quinta-feira, 1 de maio de 2008

NOTICIS DA HORA - POLÍTICA



O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, defendeu hoje a proposta apresentada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) de São Paulo de redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais. Para o ministro, é "legítimo e natural" que os trabalhadores se organizem e defendam a diminuição da jornada. O ministro destacou que a questão ainda deve ser discutida no Congresso e acrescentou: "Eu, enquanto filiado do PDT, vou trabalhar para que a minha bancada vote a favor. Estou disposto a conversar, dialogar e tentar encontrar um caminho que traga mais benefícios ao trabalhador." O ministro destacou que "o trabalhador rende mais com uma carga de trabalho menor".
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Carlos Lupi citou o cálculo feito pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) de que a redução da jornada de trabalho deve gerar diretamente, em média, 2 milhões de novos empregos. Segundo ele, o papel do Ministério do Trabalho é tentar mediar as reivindicações sindicais com o setor patronal. Ele enfatizou que essa questão exigirá "muita capacidade de negociação".
Em relação às investigações da Polícia Federal sobre suposto envolvimento do ex-presidente da Força Sindical e atual deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, Lupi pediu "cuidado com prejulgamentos" e declarou: "Não podemos ser um tribunal de inquisição". O ministro ressaltou que indícios não são provas e pediu apuração e investigação do caso "sem prejulgamento a ninguém".
O ministro disse desconhecer os indícios do caso e defendeu que o processo corra em segredo de Justiça. "Não vi fato concreto", ressaltou. "Compete a quem está investigando apurar as provas, dar direito de defesa e aí, sim, tirar conclusões."

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