
Santos e São Paulo colocaram o Brasileirão em segundo plano para priorizar a Libertadores. Eliminados no torneio continental, as duas equipes deram mais uma demonstração de que ainda não acordaram no Nacional. Com pouca emoção, o clássico terminou empatado por 0 a 0, neste domingo, na Vila, resultado não agradou a ambos, que seguem mal colocados na classificação.
Santos e São Paulo não justificam seus feitos anteriores. Em quatro jogos, o Santos somou seu quarto ponto. Já o time do Morumbi fica com apenas três pontos."Foram poucas chances mesmo pelos dois lados.
As duas equipes até tentaram, mas creio que o empate foi o resultado mais justo", comentou o santista Marcinho Guerreiro.O técnico interino do Santos Márcio Fernandes optou por alterar o padrão tático.
Ao contrário do que fazia Emerson Leão, o "novo Santos" foi montado no 3-5-2; esquecido no início do ano, Tabata ganhou nova chance. Isolado na frente, Kléber Pereira sentiu a ausência de Lima -sacado da equipe titular- e pouco incomodou a retaguarda tricolor.
Sem muito trabalho defensivo, o São Paulo coordenou as principais jogadas ofensivas na primeira etapa. Em duas boas jogadas a equipe do Morumbi por pouco não marcou, com Jorge Wagner e Borges. O esquema com três zagueiros adotado por Muricy impediu qualquer boa investida do ataque santista.
A colocação de mais um jogador no ataque (Lima) fez o Santos apertar a zaga rival, trocando o comando do clássico na segunda etapa. Cauteloso, o time tricolor trocou passes, porém, sem objetividade. Impaciente com a pouca movimentação de seu ataque, Muricy mudou sua linha de frente, optando pelos velozes Dagoberto e Éder Luís.
As mudanças não surtiram efeitos. Em má fase, Richarlyson recebeu cartão vermelho depois de advertido duas vezes com o amarelo. Nos minutos finais, o Santos esboçou pressão sobre Rogério Ceni, mas esbarrou no excesso de erros na criação no meio-campo e finalização.
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