
As autoridades gregas elevaram para 125 o número de feridos devido ao terremoto de 6,5 graus na escala Richter que sacudiu neste domingo a península do Peloponeso, no sudoeste do país. Pelo menos duas pessoas morreram na tragédia, um homem de 56 anos e uma mulher de 88, que perderam a vida no desabamento de suas casas.
A vila de Kato Achaia, no epicentro, foi um dos locais mais afetados pelo tremor, que também foi sentido na Itália. Testemunhas relataram à agência Reuters que dezenas de residências antigas, localizadas principalmente nas cercanias da vila, desabaram, e que uma igreja teve danos visíveis.
Muitos moradores fugiram em pânico de suas residências e planejam passar a noite abrigados em seus carros, assustados demais para permanecer em suas casas. "Eu estou muito aterrorizado. Eu nunca senti nada como isso antes. Nós corremos para as ruas, enquanto caíam pedaços dos prédios", afirmou o estudante Vassilis Lambropoulos, em Patras, a oeste da capital Atenas.
As equipe de resgate conseguiram tirar de escombros pelo menos quatro pessoas, entre elas uma menina de nove anos. Muitos foram hospitalizados, com arranhões e contusões, mas sem ferimentos mais sérios.
O terremoto, registrado às 15h25 (hora local), aconteceu quase um ano depois dos devastadores incêndios florestais que deixaram mais de 60 mortos na região do Peloponeso.
Segundo as autoridades, as áreas mais afetadas foram as das Prefeituras de Achaia e de Ilias, embora o forte tremor tenha sido sentido com grande intensidade em diversos pontos do país, inclusive em localidades a mais de 800 quilômetros do epicentro.
Os centros sismológicos gregos disseram que o primeiro local a sentir o tremor foi Andravida, 65 quilômetros a sudoeste do porto de Patras, onde fica uma falha geológica que se estende do Mar Jônico até o norte do Mar Egeu, passando pelo sul do Peloponeso.
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