PARIS (AFP) - Noel Sáez, um dos enviados encarregados por França, Suíça e Espanha para estabelecer contatos com as Farc para a libertação de reféns na Colômbia, confirmou neste domingo que manteve contato com a guerrilha antes do resgate de Ingrid Betancourt.O ex-consul francês em Bogotá evitou comentar as suspeitas que pesam sobre outro emissário, o suíço Jean-Pierre Gontard, que segundo Bogotá teria entregue cerca de 500 mil dólares à guerrilha em março passado.
Sáez e Gontard chegaram no sábado, dia 28 de junho, a uma "zona das Farc" próxima à fronteira com o Equador e situada a cerca de 400 km do local onde Ingrid Betancourt foi resgatada, em uma operação do Exército colombiano, na quarta-feira passada.
Nesta "zona das Farc" os emissários se reuniram com um "homem de confiança de Alfonso Cano (o líder da guerrilha), a seu pedido", explicou Sáez.
Este homem pediu que "esperassem alguns dias" para obter
a resposta de Alfonso Cano sobre as propostas para um possível acordo sobre os reféns, mas por razões de segurança, os emissários partiram sem a resposta e regressaram a Bogotá em 30 de junho, dois dias antes da operação que resgatou Ingrid e outros 14 reféns, segundo Sáez.
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