terça-feira, 1 de julho de 2008

NOTÍCIAS - SÃO PAULO TERÁ CAMPANHA SOBRE A SÍNDROME DO PÂNICO EM AGOSTO.

A cidade terá no mês que vem, na última semana de agosto, CampanhaMunicipal de Combate e Conscientização da Síndrome ou Transtorno doPânico. A lei que instituiu esta Semana já consta do CalendárioOficial de Eventos do Município e é de autoria da vereadora MyryamAthie, líder do PDT na Câmara Municipal de São Paulo. A nova lei jáestá em vigor desde a data de sua publicação, 27 de outubro de 2007,no Diário Oficial do Município.

Myryam Athie explica que resolveu trabalhar nesta ação, porque umgrande número de pessoas vêm sendo constantemente afetada por esseterrível mal. A Campanha de Combate e Conscientização visa,essencialmente, orientar e prestar serviço na área da saúde sobre adoença.
A iniciativa será também responsável por possível encaminhamentomédico, enfatiza a parlamentar. "Essas pessoas se percebeminteiramente tomadas por sensações assustadoras descritas de maneiramuito semelhante: aflição no peito, taquicardia, sudorese, contraçõesmusculares, medo de perder o controle, sensação de morte formalizandoassim as doenças".Para Myryam Athie, a cura não se dá de forma espontânea, o quesignifica que a sintomatologia não desaparece a menos que a pessoareceba tratamento específico. Ela justifica que há muito tempo erapreciso abordar esse tema em nível municipal. O projeto de lei foicriado em 2006 e, se transformou em lei, no final do ano passado.

Doença

Os sintomas da Síndrome do Pânico, esclarece Myryam Athie, são como seum velho gatilho disparasse dentro da mente: "o coração bate a trêsmil por hora, começam formigamentos, suores, tremores e uma sensaçãode estranhamento, medo de desmaiar e, muitas vezes, de morte iminenteou enlouquecimento".

É tamanho o desconforto, acrescenta, que muitos vão até para ohospital, suspeitando de um enfarte, mas são mandados de volta paracasa, porque os exames não detectam nada.Às vezes, a estrada é longa até que se tenha o diagnóstico real:síndrome do pânico, considera. Cerca de 3,5% da população sofrem desseproblema. A faixa etária mais vulnerável é dos 20 aos 40 anos. Estácaindo por terra a idéia de que esta síndrome é um problema puramenteneurológico. Hoje, até os psiquiatras atribuem o transtorno a umhistórico emocional que tenha acarretado uma ansiedade acima donormal, lembra a vereadora do PDT.

E não se trata de uma patologiamoderna, ligada ao estresse. Apesar de ter sido diagnosticada em 1980pela primeira vez, há casos descritos desde o século 19. Freud definiuo transtorno como "histeria de angústia". "Hoje se diagnostica mais otranstorno e a incidência não é maior nas grandes cidades",complementa Myryam Athie.

Assessoria da Vereadora Myryam Athie- Mais informações com AndersonFrança, Wilson Santos ou Carol Alde.Tels: 3396 3991/4673.

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