Nem parece que ali em cima do palco estão quatro sujeitos – quase todos – na casa dos 50 anos. No show de sexta-feira (18), em São Paulo, o RPM relançou a turnê Elektra 2012 e mostra que esse retorno com a formação original é uma das melhores fases da banda. Além disso, é uma alternativa a artistas atuais como Restart e toda a praga sertaneja que se espalha pelo Brasil.
O bom desta apresentação é que é tudo feito sem firulas. Os quatro integrantes sobem ao palco apenas com seus instrumentos e não há nada de orquestra acompanhando, não existem músicos convidados e nenhum tipo de encheção de linguiça. É música atrás de música, mesclando hits, material dos anos 90 e canções do novo álbum, Elektra, lançado no fim de 2011.
Paulo Ricardo comanda as ações, como de costume, mas todos os outros integrantes também têm seus momentos. O show é muito bem dirigido e dá espaço para o RPM tocar várias músicas que, se não fizeram sucesso nas rádios, estão na lembrança de seus fãs. São os casos dos lados B como Liberdade/Guerra Fria, Juvenília (ambas do primeiro disco) e Partners (do álbum conhecido como Quatro Coiotes). Os hits – Rádio Pirata, Alvorada Voraz, Olhar 43 – aparecem aos montes e fazem o público trintão/quarentão levantar das mesinhas para dançar.
O bom desta apresentação é que é tudo feito sem firulas. Os quatro integrantes sobem ao palco apenas com seus instrumentos e não há nada de orquestra acompanhando, não existem músicos convidados e nenhum tipo de encheção de linguiça. É música atrás de música, mesclando hits, material dos anos 90 e canções do novo álbum, Elektra, lançado no fim de 2011.
Paulo Ricardo comanda as ações, como de costume, mas todos os outros integrantes também têm seus momentos. O show é muito bem dirigido e dá espaço para o RPM tocar várias músicas que, se não fizeram sucesso nas rádios, estão na lembrança de seus fãs. São os casos dos lados B como Liberdade/Guerra Fria, Juvenília (ambas do primeiro disco) e Partners (do álbum conhecido como Quatro Coiotes). Os hits – Rádio Pirata, Alvorada Voraz, Olhar 43 – aparecem aos montes e fazem o público trintão/quarentão levantar das mesinhas para dançar.
O RPM, nesta turnê, vem com um bom apoio de produção e o palco tem estruturas metálicas que se movem, colocando Paulo Ricardo e Fernando Deluqui para cantar e tocar em duas plataformas. Tem ainda o velho e bom raio laser dos anos 80 e até a caveira utilizada como um dos símbolos do grupo naquela década. Claro que não dá para dize que seja uma megaprodução comparada às lá de fora, mas é competente.
Uma das grandes surpresas da noite foi a versão para o português que o RPM fez para Miss You, clássico dos Rolling Stones. A música ainda não foi lançada para download e estreou neste show de sexta-feira. Parece ter agradado o público. Outro ponto alto é o set acústico, com os quatro músicos juntos na frente do palco. Tocam até música da carreira solo de Paulo.
Duas bolas fora: a banda insiste em tocar as chatas Onde Está Meu Amor? (do álbum de 2002) e Exagerado, de Cazuza. São canções que poderiam ficar de fora para dar espaço ao disco novo, que só teve três faixas apresentadas no show: Muito Tudo e Dois Olhos Verdes, que abriram a apresentação, e Ninfa, nova música de trabalho.
Tirando isso, o RPM deixa claro que é capaz de fazer uma bela apresentação, cheia de climas e diversão. Se você não aguenta mais ver criançada tocando ou Luans Santanas da vida, o banda é uma grande opção no universo pop/rock.
Uma das grandes surpresas da noite foi a versão para o português que o RPM fez para Miss You, clássico dos Rolling Stones. A música ainda não foi lançada para download e estreou neste show de sexta-feira. Parece ter agradado o público. Outro ponto alto é o set acústico, com os quatro músicos juntos na frente do palco. Tocam até música da carreira solo de Paulo.
Duas bolas fora: a banda insiste em tocar as chatas Onde Está Meu Amor? (do álbum de 2002) e Exagerado, de Cazuza. São canções que poderiam ficar de fora para dar espaço ao disco novo, que só teve três faixas apresentadas no show: Muito Tudo e Dois Olhos Verdes, que abriram a apresentação, e Ninfa, nova música de trabalho.
Tirando isso, o RPM deixa claro que é capaz de fazer uma bela apresentação, cheia de climas e diversão. Se você não aguenta mais ver criançada tocando ou Luans Santanas da vida, o banda é uma grande opção no universo pop/rock.

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