terça-feira, 29 de julho de 2008

NOTÍCIAS - CHACINA DEIXA 6 MORTOS EM BH.

Seis pessoas foram assassinadas nesta madrugada no bairro Alvorada, em Betim, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os corpos foram encontrados com sinais de execução sumária em um terreno do bairro Alvorada.

A Polícia Civil de Minas Gerais identificou cinco dos seis rapazes mortos na chacina.Foram revelados os nomes dos irmãos Bernardo Epifânio Caetano, 22, e Willian Ribeiro Caetano, 20, além de Tiago Alves Dias, 20, e Fernando Alves Dias, 19, que também eram irmãos, e Everton Fernandes de Oliveira, 21. A sexta vítima ainda não foi identificada.


As vítimas estavam enfileiradas e com as mãos amarradas com fios utilizados em instalações elétricas ao lado de trecho ferroviário da empresa Ferrovia Centro-Atlântica, no bairro Alvorada, em Betim.


Os corpos semicarbonizados apresentavam marcas de tiros na cabeça, além de perfurações de facas e ferimentos causados por pedradas. No local, peritos encontraram facas e uma garrafa contendo álcool.


Para a Polícia Militar, a investigação preliminar feita no local levanta a possibilidade de o grupo ter sido interceptado pelos assassinos próximo ao local onde os corpos foram deixados. O delegado Wagner Pinto Souza, chefe da Divisão de Crimes Contra a Vida, órgão da Polícia Civil, informou que a investigação iniciada pela corporação ainda é preliminar e que os agentes encarregados do caso irão considerar a hipótese de rixa entre gangues rivais da região com associação ao tráfico de drogas, além de ter sido aventada a possibilidade de um dos que foram assassinados ter sido testemunha da morte de um rapaz semana passada, em um bairro vizinho, e em decorrência, ter sido jurado de morte.


O delegado disse ainda que obteve informação ainda a ser confirmada sobre os possíveis autores e a motivação da chacina, mas que não iria repassá-la sob risco de atrapalhar o trabalho dos investigadores. O pai dos irmãos Tiago e Fernando, o borracheiro Ademar Dias, 50, disse à reportagem do UOL que os filhos eram usuários de drogas e já havia alertado-os para que se mudassem para a casa da avó, que mora em uma cidade do interior de Minas Gerais, mas eles preferiram continuar convivendo com a mãe, moradora do bairro onde ocorreu a chacina.

Segundo Dias, o comportamento dos filhos era "normal", mas se alterou em decorrência do uso de entorpecentes."Eles passaram a não ter medo de nada. Ficaram mais valentes e saíam de casa e não davam notícia por um ou dois dias. Eu disse a eles que havia arrumado emprego para os dois, mas eles não quiseram saber disso, disseram que já estavam empregados", contou

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