quinta-feira, 14 de maio de 2009

NOTÍCIAS - POLÍCIA PROCURA SUSPEITOS DE MANIFESTAÇÃO EM FAVELA NA ZONA LESTE DE SP.


Veículos foram queimados e casas ficaram sem energia durante protesto.Ato fechou a Marginal Tietê na noite da quarta (13).

Após o protesto da noite da quarta-feira (13), policiais militares continuam patrulhando a favela Tiquatira, na Zona Leste de São Paulo, na manhã desta quinta-feira (14). Por volta das 7h, quatro carros da polícia estavam na entrada da favela e outros faziam rondas dentro da comunidade. O clima no local parecia tranquilo.
A PM passou a madrugada na favela. O comando da corporação afirmou que o trabalho não tem prazo para acabar. O objetivo é encontrar os responsáveis pela manifestação. Duas horas depois do fim do protesto violento, as ruas da favela ainda estavam tomadas por restos de pneus queimados.
As carcaças de um ônibus e do caminhão incendiados pelos manifestantes foram retiradas da rua e levadas para a praça. Pouco antes da meia-noite, os funcionários da São Paulo Transporte (SPTrans) ainda tentavam retirar um ônibus que foi incendiado durante o protesto.
O fogo destruiu os pneus, o que dificultou o trabalho dos técnicos. Segundo a polícia, os manifestantes atacaram o veículo quando o motorista parou no ponto. Um grupo ateou fogo nos ônibus e no caminhão por volta das 18h30. O combustível de um dos veículos vazou e por pouco o fogo não atingiu um posto de gasolina. A rede elétrica foi atingida pelas chamas.
A Marginal Tietê ficou fechada por cerca de meia hora. Moradores disseram terem sido atingidos por balas de borracha. “Estava chegando em casa com meu filho e fui atingido. Abracei ele e sai de lá com a sacola na mão”, afirmou o auxiliar de limpeza Ramon Gregório.
Segundo a polícia, a manifestação começou depois que três suspeitos de tráfico foram presos em flagrante e moradores cercaram o carro da polícia e conseguiram soltar dois dos detidos. O homem que foi preso pela PM horas antes do protesto foi levado para uma delegacia na Penha. Segundo a polícia, ele portava drogas no momento da prisão.

A mãe do suspeito, que foi presa por desacato e liberada em seguida, contesta a versão dos policiais. Moradores entrevistados pelo G1 negam a versão da PM e dizem que os policiais foram violentos. Duas policiais atingidas por pedradas durante o protesto prestaram depoimento na delegacia.
FONTE G1.

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